Alain Prost
Capacete utilizado por Alain Prost, nele trazem as cores da bandeira da França.
CARREIRA NA F-1
A estreia na Fórmula 1 aconteceu no dia 13 de janeiro de 1980, no Grande Prêmio da Argentina com a equipe Mclaren . O sexto lugar em um grid com Alan Jones, Gilles Villeneuve e outros grandes nomes, foi um excelente resultado. A primeira passagem pela escuderia britânica durou onze corridas.
Alain Prost no início da carreira na F-1.
Prost com a Mclaren M29 a qual estreou na F-1 em 1980.
Em 1981, Prost assina acordo com a equipe francesa Renault onde ajudou a desenvolver seus carros, correndo junto de seu compatriota Renê Arnoux.
Em 1981, Alain Prost junta-se a equipe francesa Renault.
Alain Prost pilotando o carro da Renault.
Alain Prost com o famoso carro MP4/4 da Mclaren. Aqui visto a frente de Ayrton Senna.
E aqui Prost pilotando o Mclaren MP4/5 em 1989, último ano na equipe.
Numa passagem conturbada pela Ferrari, foi vice-campeão em 1990, também disputando a temporada de 1991 e não competiu em 1992.
Em 1990, Alain Prost muda-se para equipe Ferrari. Aqui pilotando o modelo F-1 641.
E em 1991, Prost guia na Ferrari por mais uma temporada.
Retornou em 1993, sagrando-se mais uma vez campeão, agora pela Williams, e encerrando no mesmo ano sua carreira.
Em 1993, seu último ano na F-1, Prost consagra-se tetracampeão com a Williams.
Em seu tempo, Alain Prost consagrou um estilo de pilotagem seguro, leve e elegante, em oposição ao maior virtuosismo de outros pilotos com os quais competiu, como Gilles Villeneuve, Nigel Mansell e o próprio Ayrton Senna, notáveis pelo grande arrojo e ousadia na pilotagem. Um dos principais exemplos desse método era a economia dos componentes do carro (motor, gasolina, pneus) durante a maior parte da corrida, para que as grandes acelerações se dessem somente nos momentos de real decisão (como nos instantes de ultrapassagem). Por adotar essa forma racional e calculista de competição, Prost ficou conhecido como "O Professor" .
Alain Prost pilotando o carro FW15C da Williams no Grande Prêmio do Brasil de 1993.
De 1997 a 2001 foi proprietário e dirigiu a Prost Grand Prix Racing Team. A equipe faliu no começo de 2002.
Carro da equipe Prost Grand Prix Racing Team.
Fora das corridas, Prost é um entusiasta pelo ciclismo de estrada e ajudou no design de bicicletas da fábrica francesa Cyfac. Veja o site: http://www.cyfac.fr/
Alain Prost é casado com Anne-Marie Prost e tem três filhos: Nicolas, Sacha e Victoria. Ele reside em Nyon, na Suíça.
Alain Prost no festival de Cannes 2013.
RIVALIDADE COM AYRTON SENNA
Durante boa parte de sua carreira na Fórmula 1, houve grande rivalidade entre Alain Prost e Ayrton Senna, notadamente após o ano de 1988, quando ambos se tornaram companheiros de equipe na McLaren. A rivalidade entre eles é citada por muitos como uma das mais intensas da Fórmula 1 moderna.
Alain Prost e Ayrton Senna - Uma das maiores rivalidades da história da F-1.
A rivalidade se intensificou após o Grande Prêmio de San Marino de 1989, onde os dois competidores firmaram um acordo que nenhum ficaria no caminho do outro na primeira curva. No início, Senna obteve a liderança e foi seguido por Prost pela primeira curva sem se colocar no caminho de Senna. Um acidente envolvendo Gerhard Berger na volta 4 parou a corrida. No reinício, foi Prost que levou a melhor entre os dois, mas Senna forçou seu caminho em cima de Prost na primeira curva, quebrando o acordo feito no início da corrida e deixando o francês furioso com Senna. Senna argumentou que foi o reinício. Prost também ficou irritado com a McLaren aparentemente favorecendo Senna pelo melhor relacionamento de Senna com a Honda, então anunciando no meio da temporada que assinaria contrato com a Ferrari para o ano seguinte.
Esta rivalidade chegou ao ápice no fim de 1989, quando o título estava para ser decidido entre Senna e Prost no Grande Prêmio do Japão de 1989, em Suzuka. As duas McLarens colidiram na chicane do Casio Triangle quando Prost bloqueou uma tentativa de ultrapassagem de Senna. Prost saiu do carro, enquanto que Senna gesticulou para os técnicos de pista empurrassem seu carro para retornar à pista, cortando pela chicane. Senna voltou aos boxes para trocar o bico avariado e continuar, enquanto que Prost se dirigiu à sala dos comissários para reportar que o corte pela chicane era uma manobra ilegal. Mesmo com Senna vencendo a corrida, os comissários entenderam que a manobra foi ilegal e Senna foi desclassificado. Após uma apelação malsucedida pela McLaren, o brasileiro recebeu uma multa de US$100,000 e seis meses de suspensão, levando Senna a acusar o então presidente da FIA Jean-Marie Balestre de favorecer o francês. A desclassificação de Senna fez com que Prost ganhasse o título matematicamente, já que Prost tinha mais pontos no campeonato. Há ainda muito debate se Prost intencionalmente acertou Senna, se Senna foi arrojado demais em sua manobra, ou se simplesmente o ocorrido foi um incidente de corrida.
GP do Japão de 89: Prost fecha porta para Senna, fazendo que os dois venham a colidir.
Alain Prost comemora vitória no GP da Itália de 1981.
Contanto Prost teve divergências com a equipe e no final de 1983 regressou à McLaren, na qual somaria mais 30 vitórias e ganharia três títulos mundiais.
Aqui com a Mclaren MP4/2B na temporada de 1985, carro com o qual conquistou seu 1º título na F-1.
Mclaren MP4/2C, carro com o qual Prost conseguiu o bi-campeonato em 1986.
Mclaren MP4/2C, carro com o qual Prost conseguiu o bi-campeonato em 1986.
Alain Prost com o famoso carro MP4/4 da Mclaren. Aqui visto a frente de Ayrton Senna.
E aqui Prost pilotando o Mclaren MP4/5 em 1989, último ano na equipe.
Numa passagem conturbada pela Ferrari, foi vice-campeão em 1990, também disputando a temporada de 1991 e não competiu em 1992.
Em 1990, Alain Prost muda-se para equipe Ferrari. Aqui pilotando o modelo F-1 641.
E em 1991, Prost guia na Ferrari por mais uma temporada.
Retornou em 1993, sagrando-se mais uma vez campeão, agora pela Williams, e encerrando no mesmo ano sua carreira.
Em 1993, seu último ano na F-1, Prost consagra-se tetracampeão com a Williams.
Em seu tempo, Alain Prost consagrou um estilo de pilotagem seguro, leve e elegante, em oposição ao maior virtuosismo de outros pilotos com os quais competiu, como Gilles Villeneuve, Nigel Mansell e o próprio Ayrton Senna, notáveis pelo grande arrojo e ousadia na pilotagem. Um dos principais exemplos desse método era a economia dos componentes do carro (motor, gasolina, pneus) durante a maior parte da corrida, para que as grandes acelerações se dessem somente nos momentos de real decisão (como nos instantes de ultrapassagem). Por adotar essa forma racional e calculista de competição, Prost ficou conhecido como "O Professor" .
Alain Prost pilotando o carro FW15C da Williams no Grande Prêmio do Brasil de 1993.
De 1997 a 2001 foi proprietário e dirigiu a Prost Grand Prix Racing Team. A equipe faliu no começo de 2002.
Carro da equipe Prost Grand Prix Racing Team.
Fora das corridas, Prost é um entusiasta pelo ciclismo de estrada e ajudou no design de bicicletas da fábrica francesa Cyfac. Veja o site: http://www.cyfac.fr/
Alain Prost é casado com Anne-Marie Prost e tem três filhos: Nicolas, Sacha e Victoria. Ele reside em Nyon, na Suíça.
Alain Prost no festival de Cannes 2013.
RIVALIDADE COM AYRTON SENNA
Durante boa parte de sua carreira na Fórmula 1, houve grande rivalidade entre Alain Prost e Ayrton Senna, notadamente após o ano de 1988, quando ambos se tornaram companheiros de equipe na McLaren. A rivalidade entre eles é citada por muitos como uma das mais intensas da Fórmula 1 moderna.
Alain Prost e Ayrton Senna - Uma das maiores rivalidades da história da F-1.
O evento mais notável durante a temporada ocorrido entre os dois foi no Grande Prêmio de Portugal de 1988, onde Senna tentou bloquear Prost de obter a liderança forçando o francês a correr próximo do muro dos pits; Prost manobrou para passar Senna por fora, obtendo a liderança quando os dois chegaram à primeira curva, mas manteve-se irritado com a manobra perigosa do brasileiro.
A rivalidade se intensificou após o Grande Prêmio de San Marino de 1989, onde os dois competidores firmaram um acordo que nenhum ficaria no caminho do outro na primeira curva. No início, Senna obteve a liderança e foi seguido por Prost pela primeira curva sem se colocar no caminho de Senna. Um acidente envolvendo Gerhard Berger na volta 4 parou a corrida. No reinício, foi Prost que levou a melhor entre os dois, mas Senna forçou seu caminho em cima de Prost na primeira curva, quebrando o acordo feito no início da corrida e deixando o francês furioso com Senna. Senna argumentou que foi o reinício. Prost também ficou irritado com a McLaren aparentemente favorecendo Senna pelo melhor relacionamento de Senna com a Honda, então anunciando no meio da temporada que assinaria contrato com a Ferrari para o ano seguinte.
Esta rivalidade chegou ao ápice no fim de 1989, quando o título estava para ser decidido entre Senna e Prost no Grande Prêmio do Japão de 1989, em Suzuka. As duas McLarens colidiram na chicane do Casio Triangle quando Prost bloqueou uma tentativa de ultrapassagem de Senna. Prost saiu do carro, enquanto que Senna gesticulou para os técnicos de pista empurrassem seu carro para retornar à pista, cortando pela chicane. Senna voltou aos boxes para trocar o bico avariado e continuar, enquanto que Prost se dirigiu à sala dos comissários para reportar que o corte pela chicane era uma manobra ilegal. Mesmo com Senna vencendo a corrida, os comissários entenderam que a manobra foi ilegal e Senna foi desclassificado. Após uma apelação malsucedida pela McLaren, o brasileiro recebeu uma multa de US$100,000 e seis meses de suspensão, levando Senna a acusar o então presidente da FIA Jean-Marie Balestre de favorecer o francês. A desclassificação de Senna fez com que Prost ganhasse o título matematicamente, já que Prost tinha mais pontos no campeonato. Há ainda muito debate se Prost intencionalmente acertou Senna, se Senna foi arrojado demais em sua manobra, ou se simplesmente o ocorrido foi um incidente de corrida.
GP do Japão de 89: Prost fecha porta para Senna, fazendo que os dois venham a colidir.
Enquanto Prost abandona o carro certo de seu título, Senna pede para que os fiscais empurrem seu carro para retornar à corrida.
O Campeonato de Fórmula 1 de 1990 viu os dois pilotos se colidindo novamente. Senna estava à frente de Prost, que agora estava na Ferrari, no campeonato de pilotos. Prost se classificou em segundo para a penúltima corrida da temporada em Suzuka, no Grande Prêmio do Japão de 1990, e Senna se classificou na pole. Sem expicação, o lado ímpar das posições de largada foi trocado com o lado par. Senna então reclamou que o lado ímpar estava sujo, significando uma aderência menor na largada e também uma arrancada mais lenta comparada com a de Prost, que largaria do lado mais emborrachado da pista. O apelo do brasileiro foi rejeitado. No início da prova, Prost levou a melhor entre os dois, mas ao completar a primeira curva, Senna se recusou a recolher o carro para dar espaço e colidiu de lado com Prost a 160 mph (260 km/h), decidindo o título para o brasileiro. Prost quase se aposentou do esporte dizendo: "O que ele fez foi desprezível. É um homem sem valor." Um ano depois, Senna admitiu que a manobra foi premeditada, em retaliação por Prost ter tentado retirar os dois da corrida no ano anterior, numa posição similar.
GP do Japão 90: O troco de Senna, que não recolhe o carro para dar passagem a Prost.
Houve também um incidente controverso na temporada de 1991: a Ferrari de Prost era inferior às McLarens, sendo incapaz de ser competitivo contra Senna. No Grande Prêmio da Alemanha de 1991, Prost disputava com Senna o 4º lugar, mas no entanto sentiu Senna se defender muito agressivamente na primeira chicane, fazendo Prost se desviar pela rota de escape. Prost estabilizou o carro e retornou à corrida. Concidentemente, Senna ficou sem combustível na última volta exatamente naquele ponto.
O francês tirou um ano sabático em 1992 após ser demitido da Ferrari por ter criticado publicamente o carro e a equipe, enquanto que o brasileiro luta em uma McLaren que já não era tão competitiva como era a Williams. Prost anunciou um contrato para a temporada seguinte, de 1993, com a Williams. Senna quis ir para a Williams também, mas Prost tinha uma cláusula em seu contrato em que proibia o brasileiro de ser seu companheiro de equipe. Furioso, Senna chamou o francês de covarde durante uma coletiva de imprensa em Estoril.
Após tais polêmicas, em 1993, Alain Prost voltaria à Fórmula 1 em grande estilo, pilotando o Williams FW15 com os motores V10Renault, o melhor carro de sua época. Depois de um início irregular, alternando-se na liderança do campeonato com Ayrton Senna (que conduzia um McLaren já bastante inferior), Prost se estabeleceria na primeira posição na classificação sem maiores sustos a partir do triunfo no Grande Prêmio do Canadá, sagrando-se tetracampeão mundial com o segundo lugar obtido no Grande Prêmio de Portugal. O título veio com duas corridas de antecedência e assegurado por sete vitórias na temporada. Alain Prost seria o maior vencedor de corridas da Fórmula 1 e o piloto com mais títulos depois de Juan Manuel Fangio até o início dos anos 2000, quando tais marcas seriam batidas por Michael Schumacher (que também superaria Fangio no número de títulos).
Poster da conquista do tetracampeonato de Alain Prost.
Com a iminente entrada de Ayrton Senna na Williams para a temporada de 1994, Prost decide não reaver a lendária e polêmica rivalidade dos tempos de McLaren e anuncia sua aposentadoria justamente no final de semana do GP de Portugal. Apesar da cautela de Prost, o que muitos temiam, a reedição de disputas controversas com Ayrton Senna, não havia acontecido em 1993, com ambos os pilotos competindo de maneira harmoniosa, sem maiores desgastes. O reatamento entre dois seria selado com o abraço de Senna em Prost no pódio do Grande Prêmio da Austrália (o último daquela temporada, o último da carreira de Prost e o que também marcaria a última vitória de Senna na Fórmula 1).
GP da Austrália de 1993: O reatamento entre Prost e Senna.
COMPARAÇÃO COM SEUS COMPANHEIROS DE EQUIPE
Durante a sua carreira na Fórmula 1, Alain Prost bateu quase todos os seus colegas por pontos, incluindo quatro campeonatos mundiais. As únicas excepções foram na sua temporada de estreia, devido a uma lesão na mão que o levou a participar apenas de onze corridas, e em 1984, quando ele, estando prestes a vencer o campeonato, foi batido por Niki Lauda por uma diferença de meio ponto. Apesar de Prost em 1988 ter ganho mais pontos que o seu colega de equipe, Ayrton Senna venceu o campeonato devido à eliminação dos piores resultados, ou seja, apenas os melhores resultados de cada piloto foram contados.
O Campeonato de Fórmula 1 de 1990 viu os dois pilotos se colidindo novamente. Senna estava à frente de Prost, que agora estava na Ferrari, no campeonato de pilotos. Prost se classificou em segundo para a penúltima corrida da temporada em Suzuka, no Grande Prêmio do Japão de 1990, e Senna se classificou na pole. Sem expicação, o lado ímpar das posições de largada foi trocado com o lado par. Senna então reclamou que o lado ímpar estava sujo, significando uma aderência menor na largada e também uma arrancada mais lenta comparada com a de Prost, que largaria do lado mais emborrachado da pista. O apelo do brasileiro foi rejeitado. No início da prova, Prost levou a melhor entre os dois, mas ao completar a primeira curva, Senna se recusou a recolher o carro para dar espaço e colidiu de lado com Prost a 160 mph (260 km/h), decidindo o título para o brasileiro. Prost quase se aposentou do esporte dizendo: "O que ele fez foi desprezível. É um homem sem valor." Um ano depois, Senna admitiu que a manobra foi premeditada, em retaliação por Prost ter tentado retirar os dois da corrida no ano anterior, numa posição similar.
GP do Japão 90: O troco de Senna, que não recolhe o carro para dar passagem a Prost.
Houve também um incidente controverso na temporada de 1991: a Ferrari de Prost era inferior às McLarens, sendo incapaz de ser competitivo contra Senna. No Grande Prêmio da Alemanha de 1991, Prost disputava com Senna o 4º lugar, mas no entanto sentiu Senna se defender muito agressivamente na primeira chicane, fazendo Prost se desviar pela rota de escape. Prost estabilizou o carro e retornou à corrida. Concidentemente, Senna ficou sem combustível na última volta exatamente naquele ponto.
O francês tirou um ano sabático em 1992 após ser demitido da Ferrari por ter criticado publicamente o carro e a equipe, enquanto que o brasileiro luta em uma McLaren que já não era tão competitiva como era a Williams. Prost anunciou um contrato para a temporada seguinte, de 1993, com a Williams. Senna quis ir para a Williams também, mas Prost tinha uma cláusula em seu contrato em que proibia o brasileiro de ser seu companheiro de equipe. Furioso, Senna chamou o francês de covarde durante uma coletiva de imprensa em Estoril.
Após tais polêmicas, em 1993, Alain Prost voltaria à Fórmula 1 em grande estilo, pilotando o Williams FW15 com os motores V10Renault, o melhor carro de sua época. Depois de um início irregular, alternando-se na liderança do campeonato com Ayrton Senna (que conduzia um McLaren já bastante inferior), Prost se estabeleceria na primeira posição na classificação sem maiores sustos a partir do triunfo no Grande Prêmio do Canadá, sagrando-se tetracampeão mundial com o segundo lugar obtido no Grande Prêmio de Portugal. O título veio com duas corridas de antecedência e assegurado por sete vitórias na temporada. Alain Prost seria o maior vencedor de corridas da Fórmula 1 e o piloto com mais títulos depois de Juan Manuel Fangio até o início dos anos 2000, quando tais marcas seriam batidas por Michael Schumacher (que também superaria Fangio no número de títulos).
Poster da conquista do tetracampeonato de Alain Prost.
Com a iminente entrada de Ayrton Senna na Williams para a temporada de 1994, Prost decide não reaver a lendária e polêmica rivalidade dos tempos de McLaren e anuncia sua aposentadoria justamente no final de semana do GP de Portugal. Apesar da cautela de Prost, o que muitos temiam, a reedição de disputas controversas com Ayrton Senna, não havia acontecido em 1993, com ambos os pilotos competindo de maneira harmoniosa, sem maiores desgastes. O reatamento entre dois seria selado com o abraço de Senna em Prost no pódio do Grande Prêmio da Austrália (o último daquela temporada, o último da carreira de Prost e o que também marcaria a última vitória de Senna na Fórmula 1).
GP da Austrália de 1993: O reatamento entre Prost e Senna.
COMPARAÇÃO COM SEUS COMPANHEIROS DE EQUIPE
Durante a sua carreira na Fórmula 1, Alain Prost bateu quase todos os seus colegas por pontos, incluindo quatro campeonatos mundiais. As únicas excepções foram na sua temporada de estreia, devido a uma lesão na mão que o levou a participar apenas de onze corridas, e em 1984, quando ele, estando prestes a vencer o campeonato, foi batido por Niki Lauda por uma diferença de meio ponto. Apesar de Prost em 1988 ter ganho mais pontos que o seu colega de equipe, Ayrton Senna venceu o campeonato devido à eliminação dos piores resultados, ou seja, apenas os melhores resultados de cada piloto foram contados.
Temporada | Pontos Alain Prost | Pontos companheiro de equipe | Companheiro de equipe |
---|---|---|---|
1980 | 5 | 6 | John Watson |
1981 | 43 | 11 | René Arnoux |
1982 | 34 | 28 | René Arnoux |
1983 | 57 | 22 | Eddie Cheever |
1984 | 71.5 | 72 | Niki Lauda |
1985 | 76 (73) | 14 | Niki Lauda |
1986 | 74 (72) | 22 | Keke Rosberg |
1987 | 46 | 30 | Stefan Johansson |
1988 | 105 (87) | 94 (90) | Ayrton Senna |
1989 | 81 (76) | 60 | Ayrton Senna |
1990 | 73 (71) | 37 | Nigel Mansell |
1991 | 34 | 21 | Jean Alesi |
1993 | 99 | 69 |
Damon Hill
|
APÓS A F-1:
Consultor da montadora francesa Renault, o tetracampeão mundial fundou, em parceria com o compatriota Jean Paul Driot, dono da DAMS, a equipe "e.dams", para competir na Fórmula E, recém-criado campeonato de carros elétricos da FIA, onde dividem as responsabilidades de direção e chefia do time. E em apenas um ano, o novo projeto tem tido mais sucesso do que a primeira empreitada: a e.dams foi campeã do Mundial de Equipes da categoria na temporada de estreia.
Alain Prost, chefe da equipe e.dams, com o troféu da Fórmula E em Londres
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